Basicamente, o sistema converte a irradiação solar (raios solares) em energia elétrica consumida nos imóveis e empresas, através de um fenômeno chamado efeito fotovoltaico. As células fotovoltaicas presentes nos módulos, recebem a luz solar e convertem em corrente elétrica, gerando a energia.

Os módulos fotovoltaicos recebem os raios solares (irradiância solar) e convertem em energia elétrica. O inversor interativo recebe a energia gerada, que é em corrente contínua e converte em corrente alternada (igual a energia entregue pela concessionária). Além da função de conversão, o inversor é o cérebro do sistema, sendo que ele monitora e controla toda geração e possui funções de proteção exigidas pela concessionária.

A energia convertida é enviada a rede da concessionária através de conexão física no quadro ou na medição da propriedade. Para a correta medição de energia, a concessionária irá substituir o relógio (medidor) por um bidirecional que mede tanto o consumo como a geração, e o cliente paga somente a diferença.

São sistemas de energia solar fotovoltaica que não estão conectados à rede elétrica, sistemas isolados que alimentam diretamente os aparelhos (cargas) que vão consumir a energia gerada. Os sistemas de energia solar autônomos são muito utilizados em lugares remotos. Esses sistemas devem ser dimensionados minuciosamente, calculando-se exatamente o consumo do aparelho (carga). Com base nos piores índices de radiação solar daquela área específica, dimensiona-se o sistema fotovoltaico isolado para ter uma autonomia de até três dias (em média).

Exemplos:

Sistemas Fotovoltaicos de energia solar para bombeamento,

Sistemas Fotovoltaicos de energia solar para eletrificação de cercas,

Postes de Iluminação Solar;

Estações replicadoras de sinal;

Casas isoladas da rede elétrica

Torres de comunicação;

Pardais rodoviários;

Em um sistema conectado à rede, são três os principais:

1. Painéis fotovoltaicos: captam a luz do sol e a transformam em energia elétrica;

2. Inversor: converte a energia elétrica de corrente contínua em corrente alternada, igual a que é utilizada nos imóveis e empresas, possibilitando a integração com a rede elétrica local da sua distribuidora de energia;

3. Medidor bidirecional: mede a quantidade de energia produzida e consumida, sendo que o excedente é jogado para a rede e aproveitado pela sua distribuidora de energia gerando créditos para você.

Em um sistema isolado da rede, além dos módulos fotovoltaicos e do inversor, existem mais dois componentes principais:

4 – Baterias: tem a função de armazenar a energia gerada pelo painel fotovoltaico. As baterias fornecem energia para as cargas, tanto nos períodos sem insolação, quanto nos períodos de sol, no caso de cargas que consumam grandes correntes em períodos curtos. O banco de baterias é o principal componente de um sistema isolado. A função do painel fotovoltaico é carregar as baterias.

5 – Controlador de carga. O controlador de carga faz o controle entre a energia gerada e entregue às baterias e a energia consumida retirada das baterias. Este equipamento permite melhor aproveitamento da potência gerada pelo painel fotovoltaico.

Muitos. Os principais são:

• Economia imediata e redução na conta da energia;

• Valorização do seu imóvel;

• Planejamento a longo prazo dos gastos com energia;

• Sem reajustes tarifários na conta de energia;

• Energia limpa, renovável e sustentável;

• Redução da produção de gases poluentes que causam o efeito estufa;

• Sistema de alta tecnologia e inovador;

• Baixíssimo custo de manutenção;

• Fonte de energia gratuita e incessante (sol)

• Retorno total do investimento em cerca de 5 a 8 anos;

A célula fotovoltaica nada mais é que a unidade básica que forma um módulo fotovoltaico. Já os módulos são, normalmente, instalados em conjunto, formando assim um painel fotovoltaico. O painel fotovoltaico é o conjunto de módulos instalados sobre os telhados dos imóveis ou empresas.

As células fotovoltaicas são normalmente feitas de fatias super finas de lingotes de silício cristalino (c-si), filmes finos de silício amorfo (a-si), Telureto de cádmio (CdTe) ou Disseleneto de cobre (gálio) e índio (CIS e CIGS).

Sim. Os sistemas fotovoltaicos não precisam de um dia de céu limpo com muito sol para operar. Mesmo em dias nublados eles produzem energia elétrica, porém numa intensidade bem menor do que em dias claros e ensolarados.

Os sistemas de aquecimento solar são utilizados apenas para aquecimento, por exemplo, de água dos chuveiros ou de piscinas. Já o sistema de Energia Solar produz energia elétrica que pode ser utilizada para suprir todas as cargas energéticas de seu imóvel ou empresa.

Em 2012, a ANEEL publicou uma resolução normativa que cria um sistema de compensação de energia, no qual se recebem créditos na conta de luz pela energia gerada e que será injetada na rede elétrica. Essa norma se chama RN 482/12 e você pode saber mais sobre ela procurando no site da ANEEL ou no link http://www2.aneel.gov.br/cedoc/bren2012482.pdf

Sim. Porém, o sistema solar não aumenta a probabilidade de ser atingido por um raio. O mais comum é que o sistema seja induzido por uma sobretensão devido à queda de um raio perto. Por isso, os inversores vêm equipados com proteções específicas.

Sim. O vidro utilizado é especial para esta aplicação e os módulos são submetidos a testes de qualidade após sua produção, no qual é testado a resistência contra o impacto deste tipo de fenômeno natural.

Normalmente a limpeza necessária para o funcionamento é efetuada pela chuva. Porém, existem locais com muita poluição (áreas industriais) em que é recomendado a limpeza periódica. Caso se acumule poeira nos módulos, é aconselhado fazer uma limpeza anual, simplesmente com água e sabão neutro.

De uma forma geral, os sistemas fotovoltaicos requerem pouca manutenção. Recomenda-se acompanhar a geração de energia através de acessos remotos em computadores e smartphones ou no próprio inversor da instalação e, em caso de problemas detectados, contatar uma equipe especializada para verificar o problema.

Os módulos fotovoltaicos têm uma garantia de rendimento de 25 anos. Os inversores têm uma garantia de funcionamento de 5 a 10 anos. O sistema como um todo tem uma vida útil de 30 a 35 anos.

É direcionada para sua distribuidora de energia gerando créditos para você utilizar em até 60 meses e são especificados na sua conta de energia. Também é possível utilizar seus créditos em outro imóvel que você possua e que esteja cadastrado na mesma área de cobertura da sua distribuidora de energia com o mesmo CPF ou CNPJ.

Não, você não consegue zerar a sua conta, porém é quase isso. Você passará a pagar APROXIMADAMENTE o valor referente à iluminação pública e custo de disponibilidade da rede, que varia de acordo com o tipo da entrada de energia (monofásica=30KWh bifásica=50KWh e trifásica=100KWh)

Depende de alguns fatores, como por exemplo o seu consumo elétrico, a localidade e quanto você pretende abater da conta de energia. Mas, o custo hoje aproximado de um sistema pequeno de no máximo 10KWp varia de R$ 7.000,00 a 10.000,00 por KWp (Quilo Watt pico). Já para sistemas maiores de 10KWp, o custo diminui e varia entre R$ 5.000,00 a R$ 7.000,00. Uma residência de consumo aproximado de 300KWh/mês, necessitará de um sistema de aproximadamente 2 a 3 KWp de potência.

Isso é possível. Praticamente todos os inversores interativos possuem monitoramento no próprio equipamento e também monitoramento remoto, em aplicativos em computadores ou smartphones. É possível monitorar toda geração em tempo real, diária, mensal e anual, o dinheiro que está sendo economizado, redução de emissão de CO², etc.

Depende do sistema que você instalar, porem os sistemas que estão em alta após a resolução normativa 482/2012, são os sistemas conectados a rede, que não necessitam de baterias. Portanto, para este tipo de sistema, você ainda dependerá totalmente da rede da distribuidora.